PARALELO ENTRE O MODUS VIVENDI DE SODOMA E A EXTREMA-DIREITA CONTEMPORÂNEA
O relato bíblico sobre Sodoma descreve uma sociedade marcada pela crueldade e pela proibição da caridade. Os habitantes de Sodoma, conforme a tradição judaica, não apenas negligenciavam os necessitados, mas também penalizavam severamente aqueles que ofereciam ajuda. Este modus vivendi, que punia a compaixão e promovia a injustiça social, pode ser comparado ao regime autoritário e insensível frequentemente associado à extrema-direita contemporânea.
Em Sodoma, o egoísmo e a falta de empatia eram a norma. De acordo com o Midrash, uma tradição oral judaica, a cidade implementava leis para impedir qualquer forma de ajuda aos pobres, chegando ao ponto de torturar e matar aqueles que ousavam ser caridosos. Esse comportamento refletia uma visão de mundo onde a riqueza e o poder eram mantidos por meio da opressão e do controle, sem espaço para solidariedade ou justiça social.
Nos tempos modernos, movimentos de extrema-direita em diversos países têm adotado políticas que, direta ou indiretamente, perpetuam desigualdades e marginalizam grupos vulneráveis. No Brasil, um exemplo disso pode ser observado na perseguição ao Padre Júlio Lancellotti, conhecido por seu trabalho humanitário com a população em situação de rua em São Paulo. Um projeto de lei que propõe multar em 17 mil reais aqueles que oferecem caridade na cidade de São Paulo reflete um desrespeito fundamental pelos direitos humanos e pela dignidade dos necessitados, similar à atitude dos habitantes de Sodoma.
Enquanto Sodoma representa um regime cruel e desumano, há também aqueles que promovem uma visão mais humanista, focada na correção das desigualdades sociais históricas. Estes defensores da justiça social acreditam que a sociedade deve se empenhar em criar condições mais equitativas para todos, reconhecendo e abordando as desvantagens acumuladas de determinados grupos. Eles se opõem às políticas que marginalizam os pobres e vulneráveis, defendendo uma abordagem baseada na empatia, compaixão e solidariedade.
A história de Sodoma serve como um poderoso lembrete dos perigos de uma sociedade que despreza a caridade e a justiça social. A luta entre essas visões opostas de sociedade continua a ser relevante hoje, com implicações profundas para a maneira como tratamos os mais necessitados e construímos nossas comunidades. Assim como Sodoma foi condenada por sua falta de compaixão, as políticas que hoje reprimem a caridade e perpetuam a desigualdade merecem ser questionadas e resistidas, em favor de uma sociedade mais justa e humanitária.
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